Experiência
Iniciação científica
Instituto Oswaldo Cruz 2018/12/13 - até o momento Instituto Oswaldo Cruz
Formação Acadêmica
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Ciências biológicas com ênfase em saúde 2018/05/13 - até o momento
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por Mylena Garcia em Fiocruz
17/03/2022





Esquema representativo do ciclo de infecção de arbovírus no Aedes aegypti
Esquema representativo do ciclo de infecção de arbovírus no Aedes aegypti O texto e imagem descrevem de maneira didática o ciclo de infecção de arbovírus em Aedes aegypti,desde o momento da picada em que há contato com o repasto infectante,até a capacidade de transmissão do vírus pelo mosquito para outros hospedeiros. Faça download do arquivo para ler com mais detalhes! Figura 1: Ciclo de infecção do vírus da Dengue no Aedes aegypti. 1- A fêmea de Ae. Aegypti pica um indivíduo na fase aguda da doença (cerca de 4 a 5 dias após a picada). 2- O sangue infectado chega ao intestino médio e o vírus consegue ultrapassar as barreiras de defesa do mosquito,penetrando nas células epiteliais e se multiplicando. Fatores que bloqueiam esses dois eventos constituem uma barreira de infecção no intestino médio; Barreira MIB. 3- O vírus se liga a uma proteína receptora e infecta o epitélio intestinal. Ocorre então o brotamento viral das células epiteliais do intestino médio,que ultrapassa a lâmina. Seguidamente,ocorre a passagem direta para a hemocele,onde ele se multiplica e infecta tecidos vizinhos. Fatores que bloqueiam estes eventos impedem a disseminação da infecção nos tecidos,atuando como uma barreira de escape do intestino médio; Barreira MEB. 4- O vírus atinge o sistema circulatório do inseto e consegue viajar até as glândulas salivares. Fatores que impedem a infecção constituem a barreira de infecção da glândula salivar (SGIB) 5- O vírus é disseminado para os ovários da fêmea do mosquito e,em alguns casos,pode ocorrer a transmissão vertical. 6- O vírus dissemina-se para o sistema nervoso do mosquito. 7- Após alcançar as glândulas salivares,ocorre a infecção do tecido. Fatores que impedem essa secreção constituem a barreira de escape da glândula salivar (SGEB). O vírus se multiplica novamente para então invadir o lúmen da glândula salivar e,então,ocorre a transmissão final através da picada (período 8 a 12 dias). Fatores que impedem esta etapa constituem a barreira de transmissão (TB).