Para além de um repositório!

Sobre Fiocruz Mato Grosso do Sul

Criado em 01/11/2011

Campo Grande - MS - BR

Nos últimos anos, o governo federal vem desempenhando uma política de expansão e regionalização das atividades de ciência e tecnologia, com vistas ao fortalecimento da capacidade de intervenção do Estado, aliada a uma política de redução das desigualdades regionais. Esta política permitiu a formulação de um projeto de ampliação da presença nacional da Fundação Oswaldo Cruz, criando as bases para a institucionalização de unidades no Ceará, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rondônia.

Em março de 2008, foi realizado, em Bonito (MS), o primeiro seminário da Fiocruz com representantes de instituições de ensino, pesquisa e de gestão do Sistema Único de Saúde da Região Centro-Oeste. Participaram dirigentes e técnicos da Fiocruz/RJ, Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (Escola de Saúde Pública, Escola Técnica do SUS e outros), Universidades da Região Centro-Oeste (Federal do Mato Grosso do Sul, Federal do Mato Grosso, Federal de Goiás e Estadual do Mato Grosso do Sul, UNIDERP/Anhanguera) e Secretarias Municipais de Saúde (Campo Grande e Corumbá).

Os principais objetivos do encontro foram discutir a importância da nova Unidade e conjugar a vocação da Fiocruz nas áreasde pes quisa, ensino, serviços de referência e produção de insumos para a saúde na solução de problemas regionais, se inserindo de forma a estabelecer e fortalecer as parcerias já existentes. A presença da Fiocruz em Mato Grosso do Sul foi recebida como uma grande contribuição para os sistemas estaduais e municipais de saúde e de CT&I em saúde do Centro-Oeste.

O encontro definiu as principais áreas temáticas que conformarão as prioridades de trabalho da nova unidade:

Meio Ambiente e Saúde: Biodiversidade e Agronegócio;

Saúde das Populações Indígenas;

Saúde e Sociedade (englobando doenças e agravos mais relevantes na Região Centro-Oeste);

Saúde das populações vulneráveis.

Posteriormente, foram realizados seminários e oficinas com o objetivo de identificar e detalhar as demandas locais e as particularidades da Região Centro-Oeste para cada uma das áreas temáticas descritas acima.

Em maio de 2011, tendo como referência as deliberações do VI Congresso Interno da Fiocruz, realizou-se a II Oficina de Planejamento Estratégico da Fiocruz Mato Grosso do Sul.

Foram definidos missão, visão e valores institucionais, bem como o mapa estratégico com os objetivos e macroprojetos necessários para tornar realidade o macroprojeto intitulado “Presença nacional da Fiocruz: Rondônia, Mato Grosso do Sul, Ceará e Piauí”, aprovado durante o VI Congresso Interno.

História

Nos últimos anos o governo federal vem desenvolvendo uma política de expansão e regionalização das atividades de ciência, tecnologia & inovação e de outros eixos estratégicos, com vistas ao fortalecimento da capacidade de intervenção do Estado aliada a uma política de redução das desigualdades regionais. Essa política impulsionou a Fiocruz como órgão vinculado ao Ministério da Saúde e principal instituição de ciência e tecnologia em saúde do país a desempenhar papel central na formulação e na implementação de estratégias para operacionalizar tal política.

Diante deste fato, uma delegação composta por autoridades do Estado visitou a Fiocruz/RJ, no dia 15 de outubro de 2007, para expressar o interesse em sediar uma das novas unidades regionais da instituição. Dessa delegação participaram o governador e a secretária de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli e Beatriz Dobashi, respectivamente, o prefeito, secretário municipal de saúde e presidente da Câmara de Vereadores de Campo Grande. Também participaram o coordenador da bancada parlamentar federal, deputado Geraldo Resende e a reitora da UFMS, Célia Oliveira, além dos professores egressos do curso de doutorado em Medicina Tropical da Fiocruz, Márcia Dal Fabbro e Rivaldo Venâncio da Cunha.

No período de 9 a 11 de março de 2008, foi realizado em Bonito o primeiro seminário da Fiocruz/MS com os representantes de instituições de ensino, pesquisa e de gestão do Sistema Único de Saúde da Região Centro-Oeste. Na ocasião, contou-se com a participação de gestores e técnicos da Fiocruz/RJ, SES/MS (Escola de Saúde Pública, Escola Técnica do SUS e outros), Universidades da Região Centro-Oeste (Federal do Mato Grosso do Sul, Federal do Mato Grosso, Federal de Goiás e Estadual do Mato Grosso do Sul, Uniderp/Anhanguera) e Secretarias Municipais de Saúde (Campo Grande e Corumbá).

Os principais objetivos do encontro foram discutir a importância da nova unidade e conjugar a vocação da Fiocruz nas áreas de pesquisa, ensino, serviços de referência e produção de insumos para a saúde na solução de problemas regionais, se inserindo de forma a estabelecer e fortalecer as parcerias já existentes. O encontro também definiu os principais temas que deveriam ser priorizados pela Fiocruz em Mato Grosso do Sul: “Meio Ambiente, Saúde e Agronegócios”, “Saúde nas Fronteiras”, “Saúde Indígena”, “Doenças e Agravos mais Relevantes na Região Centro-Oeste” e “Formação Cerrado e Pantanal”.

O Plano Diretor do Campus Fiocruz Mato Grosso do Sul prevê sua implantação em etapas, associadas à disponibilidade do terreno, ao desembolso orçamentário e a previsão de implantação das atividades previstas, assumindo assim, um compromisso de sustentabilidade econômica, social e ambiental.

A Etapa I que consistiu na construção do prédio de escritórioadministrativo e área de apoio foi finalizada em Novembro de 2011 e inaugurada oficialmente em 08 de Dezembro de 2011.

Acesse o site oficial: http://www.matogrossodosul.fiocruz.br/site/


Recursos da Comunidade
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31/12/2013
Doenças do Aparelho Digestivo - PROVAB
Doenças do Aparelho Digestivo - PROVAB Módulo do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB),aborda o tema "Doenças do Aparelho Digestivo". A integralidade da atenção à saúde exige do profissional de saúde,principalmente do médico,uma grande amplitude de conhecimentos,quer seja no manejo das condições clínicas,quer seja na correta utilização dos recursos existentes na rede pública de saúde. A formação dos profissionais médicos,geralmente centrada no atendimento de doenças,focada na utilização de tecnologias pesadas e na atenção terciária,dificulta a atuação do médico na atenção primária. Lidar com quadros iniciais das patologias,utilizando com responsabilidade os recursos finitos do SUS,exige destes profissionais o estabelecimento de competências para qualificar a atenção à saúde dos usuários. O módulo é composto por três unidades de ensino,com carga horária total de 45 h,tendo como clientela os profissionais médicos. A Unidade 1 traz as diretrizes do acolhimento da demanda espontânea com foco nas doenças do aparelho digestivo,a classificação dos quadros e a conduta frente às diferentes situações segundo o protocolo. Na sequencia faz um resgate sobre a importância de se realizar uma boa história clínica e exame clínico para subsidiar o raciocínio clínico; os principais exames subsidiários e indicações. Dentro do contexto da atenção integral à pessoa,consideramos fundamental o médico saber orientar a dieta alimentar a fim de garantir a saúde do indivíduo e entender as consequências da utilização do tabaco e álcool sobre o aparelho digestivo. O papel do médico frente às demandas diárias podem ocasionar desconforto à saúde mental deste profissional,pensando nisto consideramos oportuno fazer uma breve abordagem à respeito do tema Resiliência. A Unidade 2 aborda os quadros agudos de dor abdominal e hemorragia digestiva,trazendo conteúdo adequado para orientar o profissional médico para fazer a suspeição diagnóstica dos quadros agudos de maior frequência,o manejo destes pacientes até serem referenciado a serviços de maior complexidade. Fizemos uma discussão à respeito dos principais exames que devem ser solicitados frente a um quadro de abdome agudo,para que o profissional saiba orientar seu paciente ao referenciá-lo. Na unidade 3 abordaremos as patologias do aparelho digestivo de maior ocorrência na Atenção Primária. Nesta serão discutidos a apresentação clínica destas patologias,a indicação de exames subsidiários e o tratamento medicamentoso e não medicamentoso. Assim como os limites de atuação do médico generalista no manejo destes pacientes.