Mesa Redonda Bem Viver na Perspectiva dos Povos Indígenas e Quilombolas
Objetivo de aprendizagem:Assim, o objetivo desse curso é apresentar os conceitos e conteúdos fundamentais para pensar o enfrentamento à COVID-19 no contexto dos povos indígenas, bem como capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena para a prevenção, vigilância e assistência à COVID-19 , respeitando os aspectos socioculturais dessa população.
Contexto Educacional:CURSO ENFRENTAMENTO DA COVID-19 NO CONTEXTO DOS POVOS INDÍGENAS.
Público Alvo:Profissionais de saúde e demais interessados.
Tempo requerido para Aprendizagem:(01h 24min 36s)
Essa mesa visa subsidiar o debate sobre a noção de “bem-viver” a partir da perspectiva de povos indígenas e quilombolas no Brasil. A noção emergiu originalmente como tradução de Sulmak Kawsay, conceito de povos indígenas andinos que virou base de reformas constitucionais e políticas públicas em Equador e Bolívia e também do discurso político das organizações indígenas. No Brasil, tem sido associado com o discurso dos Guaranis, com as conotações de pertencimento comunitário e relação harmônica com a natureza. Também tem sido utilizada pelos povos tradicionais na sua luta por direitos e autonomia nos seus modos de vida, e também como eixo articulador de políticas públicas de saúde e de desenvolvimento sustentável. É uma palavra que expressa a coletividade e resistência dos povos tradicionais, e no campo das ciências humanas e sociais em saúde tem sido uma plataforma para debate de diferentes questões como mudanças climáticas, críticas a economia capitalista, propostas de desenvolvimento sustentável, como noção de saúde entre outros. A mesa propõe uma análise crítica dessa noção a partir dos próprios povos tradicionais. A composição da mesa foi organizada para favorecer a reflexão sobre a diversidade dessa noção em diferentes contextos étnicos (povos Krenak, Xukuru, Kaingáng, Baniwa e quilombola), de gênero e geográficos (regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste). Pretendemos colaborar para o fortalecimento da articulação entre ciências humanas e sociais e os conhecimentos dos povos tradicionais.
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